O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou, nesta terça-feira (11), que Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho ao esfaquear o então candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PL), durante evento da campanha eleitoral de 2018, em Juiz de Fora (MG).
A afirmação do chefe da PF reitera a conclusão das investigações sobre o atentado, que marcou as eleições presidenciais de 2018 – vencidas por Bolsonaro.
Em café da manhã com jornalistas, em Brasília (DF), o diretor-geral da PF disse que uma operação feita pela corporação apontou ligação entre o advogado que representou Adélio e o crime organizado, mas não indicou relação dele com a tentativa de assassinar Bolsonaro.
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“Fizemos uma operação hoje em Minas Gerais que põe fim ao caso Adélio Bispo”, afirmou Rodrigues. “De fato, conseguimos comprovar que esse advogado é vinculado a organizações criminosas. Mas não há nenhuma vinculação do advogado com a tentativa de homicídio do ex-candidato”, afirmou, acrescentando que pedirá o arquivamento do caso.
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Bolsonaro e aliados insinuaram diversas vezes, sem apresentar provas, que Adélio poderia ter cometido o atentado a mando de alguém, contrariando as conclusões das investigações da PF, incluindo as realizadas durante o governo do ex-presidente.
Adélio foi preso logo após desferir a facada contra Bolsonaro, em setembro de 2018, em Juiz de Fora. Ele foi diagnosticado com transtornos mentais e considerado inimputável e está atualmente sob custódia do Estado.
(Com Reuters)