Um relato difícil e emocionante de um pai que descobriu que seu bebê tinha Síndrome de Down
Beau Broks é um pai norte-americano que fez um desabafo sincero e emocionante sobre a paternidade e a sua reação ao descobrir que seu bebê nasceu com Síndrome de Down. O pai contou que assim que o médico deu a notícia de seu filho tinha a Síndrome de Down, pouco após seu nascimento, ele ficou inconsolável.
“Eu me perdi. Eu fiquei inconsolável. Eu gritava e chorava. Eu estava confuso, mas acima de tudo, eu estava com medo”, confessou Beau em entrevista ao portal Love What Matters.
“Meu sonho não incluía a Síndrome de Down. Eu chorei por 10 horas seguidas. Eu não queria ver ninguém, não queria falar com ninguém. Eu não queria saber do meu filho. Eu me recusei a tocá-lo, me recusei a segurá-lo. Eu não queria nem vê-lo”, desabafou Beau.
Ele falou que ficou desolado e não conseguia superar a situação, e então no mesmo dia se encontrou com um amigo que também têm um filho com Down.
Ele então me disse: ‘você tem que viver o luto da perda do filho que você achou que teria. Está tudo bem sentir o que está sentindo. Você precisa passar por essas emoções, precisa viver este luto para que consiga apreciar verdadeiramente o presente que você recebeu’”.
“Foi naquele momento em que eu percebi que eu precisaria viver um luto para poder voltar a amar. Mais tarde, eu retornei para o hospital com uma cabeça completamente diferente. Eu me sentia pronto para amar meu filho do jeito que ele era. Foi quando eu finalmente consegui tocá-lo, segurá-lo. Eu finalmente entendi que tudo ficaria bem. Ele é meu filho e eu o amo”, contou Beau.
Atualmente, o pequeno Spencer é um fofo menino de três anos.
“Hoje eu não consigo imaginar minha vida sem meu filho do jeitinho que ele é. Eu descobri que tudo é possível com a Síndrome de Down. Eu amo muito meu filho e me sinto mal pelo que senti diante do diagnóstico. Mas eu prometo para meu filho: eu sou a pessoa que mais vai lutar por ele e vou lutar para que ele seja sempre tratado como o Spencer, não como um diagnóstico. E tenho certeza que o Spencer vai continuar nos ensinando que a Síndrome de Down não nos limita”, concluiu o pai.