O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SMTTRUSP) decidiu reabrir as negociações sobre a remuneração da categoria, suspendendo a greve dos ônibus na capital paulista que estava marcada para amanhã (07).
Uma nova Assembleia Geral entre as partes foi marcada para a manhã desta quinta, “para deliberação e eventual aprovação ou não da proposta e suspensão da greve até o dia 30 de junho”, segundo o sindicato. O resultado do encontro, contudo, ainda não foi divulgado.
A entidade informou que, caso a suspensão (da greve) fosse aprovada, permaneceria em estado de greve durante o período de negociações, “para realização de ações de mobilização junto a categoria, conforme exposto na decisão em audiência no tribunal”.
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A audiência de ontem ocorreu por causa de um pedido da Prefeitura de São Paulo à Justiça do Trabalho para que fosse garantida 100% da frota de ônibus nos horários de pico durante a greve, e ao menos 80% no restante do dia; que bloqueios de ônibus na saída das garagens, vias públicas e terminais de passageiros fossem proibidos, além de uma multa diária de R$ 1 milhão contra o sindicato caso essas medidas não fossem respeitadas.
Os motoristas de ônibus de São Paulo pedem reajuste salarial inflacionário de 3,69%, mais 5% de aumento real, além de reposição das perdas salariais decorrentes da pandemia, de 2,46%, apuradas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A resposta do governo foram 2,77% e composição da diferença pelo Salariômetro (índice medido pela FIPE) em setembro, proposta que já foi rejeitada em assembleia.
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