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Se fossem um país, SUVs seriam 5º maior emissor mundial de CO2, diz agência

Os SUVs, a categoria dos veículos utilitários esportivos, seriam o quinto maior emissor mundial de dióxido de carbono (CO2) caso fossem um país. A descoberta está presente num estudo divulgado pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) nesta terça (28).

Segundo o levantamento, os SUVs foram responsáveis pela emissão de 1 bilhão de toneladas de CO2 em 2023. Se fossem um país, estariam atrás apenas de China (10,7 GtCO2), Estados Unidos (4,6 GtCO2), Índia (2,5 GtCO2) e Rússia (1,7 GtCO2).

Os veículos da categoria representaram 48% das vendas globais de automóveis em 2023 e foram responsáveis ​​por mais de 20% do crescimento das emissões globais de CO2 relacionadas com a energia no ano passado.

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Os utilitários esportivos pesam de 200 kg a 300 kg a mais do que um carro médio e normalmente ocupam cerca de 0,3 m2 a mais de espaço – emitindo cerca de 20% mais emissões de dióxido de carbono (CO2). 

Em economias desenvolvidas, a categoria representa mais de 50% do mercado de automóveis e, em todo o mundo, até fim do ano passado, havia mais de 360 ​​milhões de SUVs rodando.

Os números mostram o tamanho do desafio que será descarbonizar a economia global, já que apenas 5% dos SUVs atualmente em circulação são elétricos, segundo a IEA.

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“Apesar dos avanços na eficiência de combustível e na eletrificação, a tendência para veículos mais pesados e menos eficientes, como os SUVs, que emitem em média 20% mais emissões do que um carro de tamanho médio, anulou em grande parte as melhorias no consumo de energia e emissões da frota de automóveis de passageiros alcançadas nas últimas décadas”, afirma o relatório da IEA.

Ainda assim, há pelo menos um motivo para otimismo: em 2023, mais de 55% dos novos registros de carros elétricos foram de SUVs e, globalmente, os utilitários esportivos representam aproximadamente 45% da frota de automóveis elétricos.

O relatório destaca ainda que alguns países tem tentado desestimular a procura por SUVs. Cidades grandes francesas, como Paris e Lyon, estão implementando taxas de estacionamento mais elevadas, de olho em utilitários em áreas urbanas.

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