Autoridades da Rússia cogitam possibilidade de ação militar a mais países na Europa, caso ingressem na Otan.
Diante do que está ocorrendo na Europa, em que a Rússia invadiu, desde a madrugada da última quinta-feira, a Ucrânia, apenas um dia depois, o presidente da Rússia, fez uma mais uma declaração preocupante para os europeus e o mundo. O líder russo falou sobre suas novas prioridades em tom de “ameaça”, desta vez citando dois países, Finlândia e Suécia, se referindo ao posicionamento desses dois países em relação à Otan.
Na quinta feira, 24 de fevereiro, um dia que entrou para a história como um dia de terror para os ucranianos, o presidente Putin fez um pronunciamento na tv, no qual informava sobre a autorização da entrada das tropas na Ucrânia, dizendo ser; “objetivo é proteger as pessoas que são submetidas a abusos, genocídio de Kiev durante oito anos, e, para isso, buscaremos desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia e levar à Justiça aqueles que cometeram vários crimes ssangrentos contras pessoas pacíficas, incluindo cidadãos russos.”
Em um comentário referente à Finlândia, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse “sérias repercussões militares e políticas”, expressando o que consideram, dizendo ao fazer um comunicado:
“Consideramos o compromisso do governo finlandês com uma política militar de não alinhamento [com a Otan] um fator importante para garantir a segurança e a estabilidade no norte da Europa. A adesão da Finlândia à Otan teria sérias repercussões militares e políticas.”
Sobre a Suécia, quem falou foi Mariya Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, fazendo afirmações sobre a intenção da Suécia de ingressar na Otan, afirmando que “graves consequências político-militares” que poderiam “exigir que nosso país responda”.
Fonte: Pleno.news