Luiza Possi se posiciona contra a humanização dos bebês reborn. A cantora alerta para os riscos de substituir vínculos reais por bonecos hiper-realistas e destaca a importância do afeto verdadeiro.
A cantora Luiza Possi usou suas redes sociais para manifestar sua opinião contrária à crescente febre dos bebês reborn — bonecos extremamente realistas que imitam com perfeição a aparência de recém-nascidos. Para a artista, embora o fenômeno tenha conquistado muitos adeptos, é fundamental estabelecer limites claros entre fantasia e realidade.
De forma enfática, Luiza ressaltou que, apesar da semelhança impressionante com um bebê real, esses bonecos não podem — e não devem — ser confundidos com seres humanos.
“Você pode ter um filho de várias formas, existem muitas maneiras de se tornar mãe ou pai. E, se quiser ter amor por uma criatura que realmente vá trocar com vocês, pode até ter um pet, mas algo vivo, porque, senão, é brincar de boneca”, disse
Segundo ela, a prática pode até ser compreendida como uma brincadeira infantil, mas deve ser encarada com cautela, especialmente quando adultos passam a tratá-los como filhos substitutos.
A cantora também fez questão de pontuar a importância de se compreender a diferença entre a ludicidade e as responsabilidades emocionais da vida adulta.
Para ela, vínculos afetivos genuínos precisam envolver reciprocidade e vida.