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Ibovespa Futuro sobe na contramão do exterior após forte queda na sexta

O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta segunda-feira (10), na contramão do pré-mercado americano e bolsas da Europa, em movimento de repique após forte tombo da última sexta-feira, quando Ibovespa perdeu os 121 mil pontos.

Na sexta, o Ibovespa caiu 1,73% após dados do mercado de trabalho norte-americano mostrarem que a atividade nos Estados Unidos continua aquecida, adicionando incertezas sobre quando o Federal Reserve cortará os juros na maior economia do mundo, com ruídos fiscais ampliando as perdas à tarde. Já por aqui, um trader citou que, o “golpe final” do dia foi uma reunião do ministro das Fazenda com alguns participantes do mercado “com alguns comentários preocupantes” sobre a situação fiscal do país, o que pesou para o mercado na sexta, segundo a Reuters.

Na agenda econômica, investidores se preparam a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) amanhã (11), enquanto Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil, deve atrair atenções dos investidores hoje com participação em eventos. Já Fernando Haddad, ministro da Fazenda, se reúne com Magda Chambriard, Presidente da Petrobras.

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Enquanto isso, as projeções dos analistas para a inflação e o PIB em 2024 subiram nesta semana, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (10) pelo Relatório Focus do Banco Central.

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Às 9h19, o índice futuro com vencimento em junho subia 0,60%, aos 121.300 pontos.

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Em Wall Street, os índices futuros operam em leve queda, com nervosismo sobre juros antes de dados de inflação e reunião do Fed. Os investidores enfrentaram dados conflitantes na semana passada, com os índices fechando em ligeira queda na sexta-feira depois que os números sobre criação de vagas de trabalho nos EUA foram muito mais fortes do que o esperado, mas a taxa de desemprego subiu.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro operava com baixa de 0,11%, S&P500 caia 0,07% e Nasdaq Futuro recuava de 0,04%.

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista operava com baixa de 0,13%, cotado a R$ 5,317 na compra e R$ 5,318 na venda. Já dólar futuro (DOLFUT), caia 0,70%, indo aos 5,327 pontos.

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No mercado de juros, os contratos futuros operavam em baixa, com investidores de olho em dados de inflação no Brasil e nos EUA, além da decisão de juros por lá. O DIF26 caia 0,06 pp, a 10,94%; DIF27, -0,06 pp, a 11,54%; DIF29 -0,06 pp, a 11,90%; DIF31, -0,06 pp, a 12,05%.

Os preços do petróleo operam com alta após abertura negativa, uma vez que as expectativas de cortes nas taxas de juros foram adiadas após os fortes dados de emprego nos EUA na sexta-feira.

As bolsas do Japão e da Coreia do Sul fecharam sem direção única em meio a feriados na China, em Hong Kong e em Taiwan, assim como também na Austrália, onde fica o maior mercado acionário da Oceania.

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Em Tóquio, o índice japonês Nikkei subiu 0,92%, a 39.038,16 pontos, com a ajuda de ações financeiras e de eletrônicos, à medida que dados fortes do mercado de trabalho dos EUA impulsionaram os juros de títulos do governo do Japão (JGBs) e derrubaram o iene. Além disso, houve revisão para cima do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) japonês no trimestre até março, para contração anualizada de 1,8%.

Os mercados europeus operam em baixa, com a reação dos investidores aos resultados das eleições para o Parlamento da União Europeia (UE) e ao apelo surpresa para eleições parlamentares pelo presidente francês Emmanuel Macron .

Os primeiros resultados das eleições na UE indicam que os partidos populistas de extrema-direita poderão ter uma participação maior na elaboração de políticas europeias nos próximos cinco anos.

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