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Ibovespa Futuro cai na contramão do exterior em semana com PIB do Brasil e payroll

O Ibovespa Futuro opera em baixa nos primeiros negócios desta segunda-feira (03), na contramão dos mercados internacionais, com expectativa pela divulgação do produto interno bruto (PIB) do Brasil no primeiro trimestre, payroll nos Estados Unidos e a perspectiva de corte de juros pelo Banco Central Europeu (BCE).

O IBGE divulga amanhã (4) os dados do PIB brasileiro, com expectativa em pesquisa da Reuters de que tenha avançado 0,8% sobre o trimestre anterior, marcando uma retomada de ritmo.

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Do lado político, investidores seguem à espera de anúncio de medidas de compensação à desoneração da folha salarial, bem como análise pelo Senado do projeto que cria o programa automotivo Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e incluiu no texto a taxação de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50, que hoje são isentas.

Ainda nesta segunda o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne com líderes do Congresso. Mais tarde, o chefe do Executivo participa da cerimônia de posse da ministra Cármen Lúcia como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em substituição ao ministro Alexandre de Moraes.

Às 9h11, o índice futuro com vencimento em junho caia 0,25%, aos 122.420 pontos.

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Em Wall Street, nesta manhã, Dow Jones Futuro operava estável, S&P500 avançava 0,23% e Nasdaq Futuro tinha alta de 0,53%.

De volta ao cenário nacional, as projeções dos analistas tanto para a inflação como para a Selic em 2024 e 2025 continuaram em tendência de alta e as estimativas para a evolução do PIB se mantiveram nesta semana, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (3) pelo Relatório Focus do Banco Central.

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista operava com alta de 0,08%, cotado a R$ 5,253 na compra e R$ 5,254 na venda. Já dólar futuro (DOLFUT), subia 0,16%, indo aos 5.269 pontos.

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No mercado de juros, os contratos futuros operava com baixa. O DIF26 caia 0,01 pp, a 10,79%; DIF27, 0,00 pp, a 11,14%; DIF29 -0,01 pp, a 11,63%; DIF31, -0,02 pp, a 11,83%.

Os preços do petróleo operam mistos após operarem em alta mais cedo, depois da decisão do grupo de produtores OPEP+ de prolongar os cortes na produção até 2025.

As cotações do minério de ferro na China fecharam com baixa, uma vez que os sinais de enfraquecimento da demanda por aço na China, principal consumidor, pesaram amplamente sobre o sentimento dos investidores.

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Os mercados da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira, em meio a um alívio em preocupações com a inflação e os juros nos EUA. Na sexta-feira (31), dados da inflação PCE dos EUA vieram em linha com o previsto, reforçando expectativas de que os juros básicos americanos serão reduzidos este ano e ajudando a impulsionar os índices Dow Jones e S&P 500 em Nova York.

Os mercados europeus operam com ganhos, prolongando a recuperação da semana passada, enquanto os investidores aguardam a última decisão do Banco Central Europeu (BCE) sobre taxas de juros. Espera-se que o BCE reduza as taxas de juro pela primeira vez desde 2019, quando os decisores políticos se reunirem na quinta-feira.

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