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Ganhos de produtividade devem limitar novas quedas do desemprego no euro, diz banco

A taxa de desemprego na zona do euro recuou de 6,5% em março para 6,4% em abril, após ajustes sazonais, nova mínima recorde

Na série de indicadores econômicos da zona do euro divulgados nesta quinta-feira, o banco holandês ING destaca que a queda da taxa de desemprego em abril, em nova mínima histórica, reforça o otimismo sobre a economia no segundo trimestre, mas recuos adicionais da taxa daqui em diante devem “esbarrar nos ganhos de produtividade”.

A taxa de desemprego na zona do euro recuou de 6,5% em março para 6,4% em abril, após ajustes sazonais, nova mínima recorde. O desemprego se mantinha em 6,5% desde o início do ano atual e também estava nessa marca em abril de 2023.

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“O forte mercado de trabalho está ajudando a recuperação econômica, pois mantém o crescimento salarial elevado e permitiu a recuperação do poder de compra após o pico de inflação. A questão é se a retomada econômica resultará em um desemprego menor daqui para frente. Duvidamos disso”, afirma Bert Colijn, economista-sênior do banco para a zona do euro. Colijn destaca que as expectativas de emprego para os serviços e a indústria mostraram tendência de queda, apesar das melhores perspectivas econômicas. “Esperamos que a modesta recuperação econômica resulte, em grande parte, em ganhos de produtividade”, reforça.

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