Dow Jones futuro sobe antes da decisão do Fed e inflação; serviços no Brasil e mais

A decisão de política monetária do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto), do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), será anunciada nesta quarta-feira (12), às 15h (horário de Brasília) e é um dos grandes destaques da agenda. O esperado pelo mercado é que a autoridade monetária americana mantenha os juros no intervalo de 5,25% a 5,5%. Mais cedo, às 9h30, investidores recebem os dados o índice preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA.

No Brasil, a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) será apresentada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com expectativa de alta de 0,2% na comparação mensal.

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1.Bolsas Mundiais

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA operam em leve alta, enquanto investidores esperam a decisão do Fed sobre a taxa de juros e com coletiva de imprensa de Jerome Powell, além de dados de inflação ao consumidor de maio.

Embora os preços do mercado indiquem que o BC americano manterá os juros num intervalo entre 5,25% e 5,5%, o mercado estará atento às atualizações do Resumo das Projeções Econômicas, o que poderá clarificar o caminho da política monetária do Fed.

Veja o desempenho dos mercados futuros:

Dow Jones Futuro: +0,09%

S&P 500 Futuro: +0,12%

Nasdaq Futuro: +0,14%

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam sem direção única nesta quarta-feira, após dados da inflação chinesa e à espera de decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

Liderando os ganhos, o índice Taiex subiu 1,18% em Taiwan, à máxima histórica de 22.048,96 pontos, à medida que as ações dos pesos-pesados Taiwan Semiconductor Manufacturing Corp (TSMC) e Hon Hai Precision Industry – também conhecida como Foxconn – saltaram 2,94% e 3,88%, respectivamente, em meio ao entusiasmo com novos recursos de inteligência artificial (IA) da Apple.

Shanghai SE (China), +0,31%

Nikkei (Japão): -0,66%

Hang Seng Index (Hong Kong): -1,31%

Kospi (Coreia do Sul): +0,84%

ASX 200 (Austrália): -0,51%

Europa

Os mercados europeus também operam com ganhos antes da decisão de juros nos Estados Unidos. Dados do Reino Unido divulgados hoje mostraram que o crescimento econômico do país permaneceu estável em abril, uma vez que a produção da construção diminuiu pelo terceiro mês consecutivo. A leitura mensal do Produto Interno Bruto (PIB) ficou em linha com as expectativas, mas foi inferior à expansão de 0,4% de março.

FTSE 100 (Reino Unido): +0,61%

DAX (Alemanha): +0,30%

CAC 40 (França): +0,17%

FTSE MIB (Itália): +0,42%

STOXX 600: +0,35%

Commodities

Os preços do petróleo sobem devido ao otimismo com a procura global por parte da Administração de Informação sobre Energia dos EUA e da OPEP. A EIA elevou a sua previsão de crescimento da procura mundial de petróleo em 2024 para 1,10 milhões de barris por dia (bpd), ante uma estimativa anterior de 900.000 bpd, enquanto a Organização dos Países Exportadores de Petróleo manteve a sua previsão para 2024 de um crescimento relativamente forte na procura global de petróleo, citando expectativas para viagens e turismo no segundo semestre.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa nesta quarta-feira.

Petróleo WTI, +1,30%, a US$ 78,91 o barril

Petróleo Brent, +1,15%, a US$ 82,86 o barril

Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve queda de 0,92%, a 810,50 iuanes, o equivalente a US$ 111,77

Bitcoin

• Bitcoin, +0,37% a US$ 67.568,61 (em relação à cotação de 24 horas atrás)

2. Agenda

A agenda desta terça-feira traz a decisão de juros do Fomc e dados de inflação ao consumidor nos EUA.

Brasil

9h: Serviços de abril; consenso LSEG projeta alta mensal de 0,2% e de 4% na base anual

14h30: Fluxo cambial

20h30 (horário local): Campos Neto dá palestra na cerimônia de premiação de Central Bank of the Year, promovida pelo portal de notícias Central Banking, em Londres, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte.

EUA

9h30: Preços ao consumidor de maio; consenso LSEG prevê alta de 0,1% na base mensal e de 3,4% na base anual

15h: Fomc

3. Noticiário econômico

Haddad diz que Fazenda não tem “plano B” para MP das compensações

Após a decisão do presidente do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de devolver parcialmente a medida provisória (MPV 1227) que trata das compensações para a desoneração da folha a 17 setores e milhares de municípios, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse que a equipe econômica do governo não tem alternativas para fazer frente à renúncia fiscal de R$ 25 bilhões com as iniciativas.

4. Noticiário político

Câmara conclui votação do Mover; ‘taxa das blusinhas’ e incentivos a montadoras vão à sanção

A Câmara encerrou na última terça-feira, 11, a votação do projeto de lei que regulamenta o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover). Uma das mudanças feitas pelo Senado no texto foi rejeitada e as outras foram acatadas. Os incentivos para montadoras e a chamada “taxa das blusinhas”, o imposto de importação de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50 incluído na proposta, vão agora para sanção presidencial.

Exoneração do secretário de Política Agrícola é publicada após cancelamento do leilão de arroz

A exoneração do secretário de Política Agrícola, Neri Geller, foi publicada na madrugada desta quarta-feira (12), em edição do Diário Oficial da União. A saída de Geller ocorre após suspeitas de fraude no leilão de compra pública de arroz realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

 

5. Radar Corporativo

JBS (JBSS3)

A JBS (JBSS3) vai quitar antecipadamente até US$ 500 milhões em títulos emitidos no exterior, os chamados bonds. Os papéis que fazem parte dessa oferta vencem entre 2029 e 2034, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A recompra será feita pela subsidiária JBS USA Food Company, utilizando recursos do caixa da companhia para realizar o pagamento do resgate.

Rede D’Or (RDOR3)

A Rede D’Or (RDOR3) anunciou que vai recomprar até R$ 1 bilhão em ações da própria companhia, segundo fato relevante.

O intuito do programa de recompras é manter os papéis em tesouraria e posterior cancelamento ou alienação “com vistas a maximizar a geração de valor para os acionistas da companhia”.

(Com Estadão, Reuters e Agência Brasil)