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Dow Jones futuro cai; Livro Bege, falas do Fed, dados de emprego no Brasil e mais

O Livro Bege, que traz considerações sobre os rumos do cenário macroeconômico dos Estados Unidos, é destaque na agenda internacional desta quarta-feira (29), em um início de dia de queda para os índices futuros americanos. Comentários dos integrantes do Federal Reserve (Fed) Raphael Bostic e John Williams também devem ser acompanhados de ṕerto pelos agentes do mercado.

Por aqui, na véspera do feriado de Corpus Christi, os dados da PNAD Contínua, que mede a taxa de desemprego, serão conhecidos às 9h e o Caged sai 10h30. Na agenda, ainda sai o IGP-M de maio e o resultado do setor público consolidado de abril.

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1.Bolsas Mundiais

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA operam em baixa, depois que o Nasdaq Composite atingiu um novo recorde na véspera, fechando acima dos 17 mil pontos pela primeira vez, impulsionado por um salto de quase 7% na Nvidia. No entanto, o desempenho do índice de alta tecnologia foi atípico, já que o S&P 500 subiu apenas 0,02%, e o Dow Jones caiu quase 0,6%, arrastado para baixo por um declínio nas ações da Merck.

Na terça, as ações perderam terreno nas negociações da tarde, depois que os rendimentos dos Treasuries subiram para picos em várias semanas após fracos leilões de dívida. “O mercado não quer ver os rendimentos subindo… a um nível que talvez ameace a economia e o consumidor e frustre o cronograma de flexibilização do (Federal Reserve)”, disse Quincy Krosby, estrategista-chefe global da LPL Financial.

Os investidores aguardam os dados de inflação dos Estados Unidos nesta semana, que poderiam influenciar as expectativas de cortes nos juros do Fed.

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Veja o desempenho dos mercados futuros:

Dow Jones Futuro: -0,52%

S&P 500 Futuro: -0,62%

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Nasdaq Futuro: -0,67%

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, após o comportamento misto de Wall Street ontem na volta do feriado. O índice Nikkei caiu 0,77% em Tóquio, a 38.556,87 pontos, pressionado por ações de eletrônicos e maquinário, à medida que o juro do título do governo japonês (JGB) de 10 anos renovou máxima em 12 anos com expectativas de mais aperto monetário por parte do Banco do Japão (BoJ).

Na China continental, por outro lado, as bolsas ficaram levemente no azul hoje, possivelmente animadas por novas medidas de incentivo ao setor imobiliário em Xangai e outras grandes cidades chinesas.

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Shanghai SE (China), +0,05%

Nikkei (Japão): -0,77%

Hang Seng Index (Hong Kong): -1,83%

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Kospi (Coreia do Sul): -1,67%

ASX 200 (Austrália): -1,30%

Europa

Os mercados europeus operam no vermelho, após registrar na véspera a pior sessão em um mês, com investidores se concentrando nas perspectivas das taxas de juro e atentos ao aumento dos rendimentos dos títulos globais.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,33%

DAX (Alemanha): -0,69%

CAC 40 (França): -0,89%

FTSE MIB (Itália): -0,95%

STOXX 600: -0,64%

Commodities

As cotações do petróleo sobem nesta quarta-feira devido às expectativas de que os principais produtores manterão os cortes de produção na reunião deste domingo, ao mesmo tempo que o consumo de combustível deverá começar a aumentar com o início da época de pico da demanda no verão.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em queda pela terceira sessão consecutiva, com o enfraquecimento dos fundamentos do principal ingrediente siderúrgico compensado por mais estímulos imobiliários na China. O minério de ferro de referência de junho na Bolsa de Cingapura caiu 0,08%, para US$ 117,8 a tonelada.

Petróleo WTI, +0,88%, a US$ 80,53 o barril

Petróleo Brent, +0,84%, a US$ 84,93 o barril

Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve queda de 1,11%, a 891,00 iuanes, o equivalente a US$ 125,30

Bitcoin

  • Bitcoin, -0,66% a US$ 67.839,87 (em relação à cotação de 24 horas atrás)

2. Agenda

A agenda desta quarta-feira é marcada pela taxa desemprego no Brasil e Livro Bege nos Estados Unidos.

Brasil

8h: IGP-M de maio; consenso LSEG prevê alta de 0,84%

8h30: resultado primário; consenso LSEG prevê superávit de R$ 14,8 bilhões

9h: Taxa de desemprego de abril; consenso LSEG prevê taxa em 7,7%

10h: Haddad concede entrevista ao jornal Valor Econômico

10h30: Caged; consenso LSEG prevê a criação de 216.948 vagas de emprego

14h: Dívida pública de abril

14h30: Fluxo cambial

EUA

14h45: Presidente do Fed de Nova York, John Williams, participa de painel

15h: Livro Bege

20h: Presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, participa de painel

Alemanha

9h: Inflação de maio

3. Noticiário econômico

Compensação para desoneração da folha sai na sexta, diz Haddad

A medida para compensar a manutenção da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia sairá na próxima sexta-feira (31), disse na terça-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo o ministro, o governo editará apenas um ato para aumentar a arrecadação que não dependerá do Congresso.

Câmara aprova taxação de 20% em compras internacionais de até US$ 50

Após um acordo entre o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os deputados aprovaram, na última terça-feira, 28, projeto de lei que regulamenta o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), e determina uma taxação de 20% de imposto de importação sobre as compras internacionais de até US$ 50. O texto seguiu para o Senado e deve ser analisado nesta quarta-feira (29).

4. Noticiário político

Congresso impõe nova derrota ao governo Lula e proíbe “saidinha” de presos

Em mais um fracasso da articulação política do governo Lula, o Congresso Nacional decidiu, na última terça-feira (28), acabar com a possibilidade de saídas temporárias de presos para visitar a família e para participar de atividades que contribuem para o convívio social.

 

5. Radar Corporativo

Gol (GOLL4)

A Gol (GOLL4) disse nesta terça-feira, 28, que sua holding controladora Abra informou à empresa que iniciou discussões com a Azul (AZUL4) para “explorar oportunidades”, conforme comunicado ao mercado.

A Gol acrescentou em seus esclarecimentos ao mercado que um “eventual acordo” pelo Grupo Abra com a Azul não seria vinculante para a companhia.

(Com Estadão, Reuters e Agência Brasil)

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