Silvia Cardoso
Pesquisadores israelenses apresentaram uma grande notícia para todas as pessoas que tem miopia, em geral o uso dos óculos ou lente de contato se torna um hábito, porém muitas pessoas gostariam de se ver livres dessa necessidade, especialmente quem pratica esportes, trabalho por várias horas. Muitas pessoas sentem a dificuldade do peso das lentes dos óculos por conta do alto grau da míope, então a chance de curar a miopia é um passo a mais da ciência para quem tanto depende das lentes e dos óculos.
A boa notícia não é apenas para o fator estético ou desconforto com o uso contínuo de lentes e óculos de grau, mas principalmente porque os cientistas e médicos oftalmologistas membros do Centro Médico S. C da Universidade B, em Jerusalém, após muitos estudos e pesquisas chegaram a um colírio, o Nanodrops, capaz de reduzir o grau da miopia e ainda combater os problemas que tenham danificado as córneas, incluindo bons resultados para quem foi diagnosticado com hipermetropia.
É uma verdadeira revolução da ciência.
Para quem gosta muito de tecnologia, o novo colírio para reparar miopia também traz surpresas. Pelo smartphone será possível verificar a refração dos olhos, as informações poderão facilitar o acompanhamento por um laboratório, que seria responsável por fornecer o ajuste criando um padrão para posicionar a superfície da córnea e mais tarde receber o colírio Nanodrops para o tratamento.
O colírio segue em fase de testes, mas já é uma esperança, porém como acontece em uma pesquisa científica séria, ainda depende de testes com humanos para observação e acompanhamento comprovar eficácia, possíveis reações e efeitos colaterais, embora tenham sido realizados testes necessários para evitar colocar em risco desnecessário os voluntários.
Cientistas e médicos envolvidos na pesquisa, também pensaram nas pessoas que usam óculos multifocais, que terão bons resultados com o novo colírio.
Ao ser entrevistado pelo The Jerusalem Post, o Dr. David Samadja acredita que ainda em 2019 o colírio estará em condições de testes nos humanos, mas só deve acontecer nos últimos meses.
