O mercado aprofunda a precificação de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) entregará uma redução acumulada de 50 pontos-base nos juros este ano – dois cortes se considerado o ritmo de 25 pontos-base por ajuste. O movimento aparece na plataforma do CME Group que monitora o comportamento da curva futura, que captou a mudança em meio a uma série de dados econômicos nos Estados Unidos.
Pouco antes do fechamento deste texto, a ferramenta apontava 40,6% de chance de o banco central americano baixar a taxa básica em meio ponto porcentual até dezembro, comparado com 37,8% ontem. Assim, a possibilidade de nem haver afrouxamento monetário em 2024 caiu de 10,8% para 7,4%.
Investidores também ampliaram a majoritária aposta de que o ciclo de relaxamento começará em setembro, de cerca de 60% na véspera para 65,7% agora. Mas houve também aumento na ainda minoritária probabilidade de o começo do alívio ser antecipado para julho, agora em 18,5%.
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A revisão estende uma tendência que já havia começado na última sexta-feira, quando o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) apontou inflação mais comportada em abril. Nesta manhã, a confiança por cortes de juros aumentou depois que o relatório Jolts indicou menor abertura de postos de trabalho também em abril.