Silvia Cardoso
Os exames feitos durante a gravidez mostravam que o bebê tinha apenas 2% da massa encefálica, entenda
Shelley Wall, é uma mãe inglesa que quando estava gestante recebeu uma triste notícia a respeito de seu filho Noah, quando ele foi diagnosticado com apenas 2% do cérebro.
Depois desse diagnóstico, os médicos disseram que o cérebro dele não se desenvolvia e recomendaram um aborto, porque ele não teria chances de vida, e se conseguisse sobreviver por um tempo, nunca iria ver, ouvir, falar ou andar.
Os pais se recusaram a abortar. “Eu acho que por termos sido pais mais velhos, nós já estávamos bem maduros e seguros do que queríamos. Acredito que se fossemos mais jovens, talvez tivéssemos cedido à pressão dos médicos porque houve muita pressão. Mas nós quisemos dar uma chance para nosso filho”, afirmou Shelley em entrevista ao programa Good Morning Britain.
Depois de nascer, contrariando todos os diagnósticos, Noah se desenvolvia bem, e passou por uma nova tomografia com 3 anos, que mostrou que seu cérebro alcançou 80% do tamanho normal, por tanto se desenvolveu.
Os pais relataram que o novo diagnóstico chocou os médicos. “No início os médicos estavam certos que meu filho não tinha cérebro. Mas após esta descoberta, eles acreditam que o que aconteceu foi que o cérebro do Noah ficou espremido em um espaço pequeno e ao receber estímulos ao longo de sua vida, esse cérebro conseguiu se desenvolver e voltar aonde deveria estar”, explicou o pai Rob ao Good Morning Britain.
Noah atualmente é um menino de seis anos, que tem capacidade de realizar muitas coisas que os médicos acreditaram que ele não conseguiria, isso pela persistência dos pais, e os estímulos que ele recebeu ao longo da vida.
No programa Good Morning Britain, conversou alegremente com os apresentadores, mostrando que pode falar!
A próxima meta de Noah é conseguir andar!
“Ele é muito esperto e seu progresso é incrível! Nós o chamamos de extraordinário”, contou sua mãe.
