Narendra Modi foi formalmente eleito nesta sexta-feira (07) pelos parlamentares de sua Aliança Democrática Nacional para ser o primeiro-ministro da Índia por um histórico terceiro mandato consecutivo, à medida que o país mais populoso do mundo volta a ter um governo de coalizão.
Modi se reunirá com a presidente Droupadi Murmu e apresentará sua reivindicação para formar um novo governo, com um porta-voz de um de seus aliados dizendo que sua posse está marcada para domingo.
É a primeira vez em uma década que o Partido do Povo Indiano (BJP), de Modi, precisa do apoio de partidos regionais para formar o governo.
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O partido, que teve uma maioria parlamentar absoluta nos dois mandatos anteriores, garantiu apenas 240 assentos na câmara baixa do Parlamento, muito aquém dos 272 necessários para governar sozinho.
A aliança de Modi conquistou 293 assentos, do total de 543, e a aliança India, liderada pelo oposicionista Partido do Congresso, conquistou mais de 230, superando as previsões.
Os parlamentares do BJP e seus aliados votaram unanimemente para Modi se tornar o líder durante a primeira reunião da aliança após a contagem dos votos e a declaração dos resultados em 4 de junho.
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O nome de Modi foi proposto pelo ministro da Defesa, Rajnath Singh, que está deixando o cargo, e apoiado por outros ministros e líderes de partidos da aliança.
Os parlamentares recém-eleitos e os líderes da aliança bateram nas mesas e aplaudiram para apoiar sua candidatura, com alguns de pé e cantando “Modi, Modi!” no salão central do antigo prédio do Parlamento.
A imprensa indiana disse que os dois aliados principais do BJP estão de olho no cargo de presidente da câmara baixa, enquanto o próprio partido deve manter quatro ministérios importantes — Relações Exteriores, Defesa, Interior e Finanças.
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As negociações da coalizão são um retorno a uma era anterior a 2014, quando Modi chegou ao poder com uma maioria absoluta para o seu BJP, enquanto os parceiros da aliança pechinchavam por cargos e benefícios.