No último dia 29, o adolescente Yan Cheng, de 16 anos, foi encontrado morto em sua casa.
O jovem tinha deficiência e seu pai era seu único cuidador e após sair de casa com seu outro filho, foram isolados pelas autoridades locais, e levados ao hospital de Huajiahe, na província de Hubei, epicentro do surto de coronavírus.
Segundo a imprensa local, o pai do menino teria chegado a publicar na rede social Weibo, um pedido de ajuda onde explicava que seu filho havia sido deixado sozinho em casa sem água ou comida.
Depois da morte da criança, que segundo as perícias estaria morto há cerca de uma semana quando foi encontrado, o secretário local do Partido Comunista e do prefeito da cidade de Huajiahe, foi demitido.
O menino tinha paralisia cerebral, e tinha dependência total para viver, pois não tinha movimentos e nem conseguia falar.
A paralisia cerebral se refere a um grupo de condições que aparecem na primeira infância e afetam o movimento e a coordenação. Os sintomas variam e podem incluir tremores, rigidez ou fraqueza muscular, dificuldade de deglutição, problemas de visão, fala e audição. Os pacientes com paralisia cerebral podem ser severamente incapacitados.
As autoridades anunciaram que seria aberto um inquérito para investigar o caso.