O hábito de alguns pais em demonstrar carinho beijando a boca dos filhos e se sentem à vontade agindo assim. Em algumas famílias é comum, sendo que, para esses pais, a dúvida é saber até qual idade poderá manter esse costume, para tentar não passar dos limites.
De outro lado, por mais que sempre alguém veja pai ou mãe beijando na boca das crianças, a polêmica continua. É fácil perceber pelos comentários, que muitos adultos, inclusive quem diz ainda não ter filhos, não ver como algo que seja necessário, podendo beijar outras partes do corpo, por exemplo, a bochecha ou testa.
Uma psicóloga infantil manifestou sua opinião fazendo uma advertência aos pais dizendo para que “nunca” beijem as crianças na boca.
A psicóloga infantil, Charlotte Reznick, fez a seguinte pergunta, ao participar de um programa em que o debate abordava o pais beijarem filhos na boca.
“Se você começar a beijá-la na boca, quando vai terminar? Isso se torna muito confuso”, disse a psicóloga e continuou; “Quando uma criança faz quatro, cinco ou seis anos sua consciência sexual começa (para alguns começa mais cedo), e então um beijo pode estimulá-los. Se alguém me perguntar quando deveria parar de beijar seus filhos, eu diria pare já”.
No dia do debate, uma das imagens mais comentadas na web, sobre pais beijando na boca das crianças, foi a foto de Victoria Beckham publicada no Instagram, em que ela está dando um beijo na boca da filha. Alguns internautas consideram repugnante e desnecessário, outros acham normal e não acreditam que o carinho possa prejudicar os filhos.
Charlotte Reznick explicou que a consciência sexual tem uma previsão de ser entre 4 e 6 anos, mas não há como afirmar que não ocorra mais cedo em algumas crianças, se parte do conceito de que começa muito cedo. A psicóloga não vê problema beijar os bebês na boca, mas o ideal é não beijar.
Para ela, quando pais beijam os filhos na boca, os vínculos emocionais dos pequenos podem ficar confusos.
A opinião da psicóloga infantil não é aceita por todos os profissionais, como a médica Fiona Martin, ela não entende como algo que possa acarretar dificuldades futuras nos filhos e disse;
“Não há chance de que um beijo na boca possa ser confuso para eles. Isso é como dizer que a amamentação pode ser confusa.”
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Fico com a psicóloga. Nem o pai nem a mãe.
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