Quantas horas por dia você dorme? Saiba que seu cérebro pode estar tendo envelhecimento precoce.
Ao longo do tempo o ser humano vem mudando seus hábitos, dentre eles o tempo que dedica às horas de sono. Atentos e diante de tanta informação, o mundo moderno trouxe tantas facilidades, mas também demanda mais investimento de tempo para dar conta de tudo.
O trabalho deixou de se limitar apenas a quantidade de horas dentro da empresa, os contatos passaram a ser uma prioridade que se somam nas redes sociais e aplicativos mensageiros com a vida pessoal. Sem contar a faculdade e o lazer que somando tudo resulta em poucas horas de sono diário.
Tudo isso vai se acumulando e tornando-se um hábito comum, porém as consequências são muito sérias para o organismo, inclusive o cérebro que passa a sofrer com envelhecimento.
Pesquisadores da Escola de Graduação Médica de Singapura, a Duke-NUS, realizaram um estudo interessante sobre o sono e observaram que quando pessoas adultas dormem menos do que o necessário, assim como pode estar acelerando o processo de envelhecimento, o cérebro também envelhece mais rápido.
Os pesquisadores se reuniram para analisar o processo de desenvolvimento das doenças degenerativas, entre elas o Alzheimer, estudando o alargamento rápido do ventrículo. Esse tipo de estudo específico sobre o marcador foi feito pela primeira vez.
Participaram do estudo 66 chineses adultos, todos foram submetidos a exames cerebrais por meio de ressonância magnética, assim os pesquisadores conseguiram fazer a medição do volume do cérebro de cada um deles e verificar as funções cognitivas, de dois em dois anos.
O resultado comprovou que dormir pouco provoca o aumento do ventrículo e reduz a capacidade do desempenho cognitivo.
“Nossos resultados relacionam sono curto como um marcador do envelhecimento do cérebro”, disse a Dra. June Lo, responsável pela pesquisa.
“O trabalho realizado sugere que cerca de sete horas (de sono) por dia para os adultos parece ser o ideal para um ótimo desempenho em testes cognitivos. Nos próximos anos, esperamos determinar o que é bom para saúde cardiometabólica a longo prazo também”, disse o professor Michael Chee, que também integrou a equipe de estudos.