O Ibovespa Futuro opera com queda nesta sexta-feira (14), acompanhando desempenho negativo do pré-mercado americano, em meio dados da prévia do PIB do Brasil e preocupações com situação fiscal. O IBC-Br subiu 0,01% em abril, bem abaixo da expectativa Lseg, que era de alta de 0,45%.
Às 9h30 (horário de Brasília), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem reunião fechada com os principais banqueiros do país. A reunião acontece uma semana após o vazamento no mercado de que o governo poderia propor mudanças no arcabouço fiscal após encontro do ministro com representantes de instituição financeira. Já Lula participa de sessão de trabalho do G7 na Itália com países convidados e organizações internacionais sobre Inteligência Artificial, Energia, África e Mediterrâneo.
Ainda na seara política, Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, disse na última quinta-feira que não trabalha com a perspectiva de uma reoneração e apontou o pagamento de multas a agências reguladoras como uma das alternativas para a compensação.
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Às 9h09, o índice futuro com vencimento em agosto caia 0,10%, aos 121.275 pontos.
Em Wall Street, os índices futuros operam no vermelho, após o S&P500 e o Nasdaq fecharem em nova máxima histórica com a recuperação do setor de tecnologia, com os rendimentos do Tesouro afundando devido às apostas de que o Federal Reserve (Fed) reduzirá as taxas este ano em meio a sinais de desinflação.
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Os preços ao produtor dos Estados Unidos caíram inesperadamente em maio em meio a custos mais baixos de energia, outra indicação de que a inflação estava diminuindo depois de saltar no primeiro trimestre.
Nesta manhã, Dow Jones Futuro operava com baixa de 0,68%, S&P500 caía 0,45% e Nasdaq Futuro recuava de 0,26%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar futuro (DOLFUT) operava com queda de 0,04%, indo aos 5.372 pontos.
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No mercado de juros, os contratos futuros operavam com baixa em sua maioria. O DIF26 caia 0,03 pp, a 11,21%; DIF27, -0,02 pp, a 11,58%; DIF29 -0,02 pp, a 12,02%; DIF31, 0,00 pp, a 12,31%.
Os preços do petróleo sobem na sessão desta sexta-feira, mas caminham para o seu primeiro ganho semanal em quatro semanas, à medida que os mercados avaliavam o impacto das taxas de juro mais altas durante mais tempo nos EUA versus as perspectivas sólidas para a procura de petróleo bruto e de combustível este ano.
Já as cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa pela segunda sessão consecutiva, apoiadas pela produção de metal quente acima do esperado, embora as preocupações com a demanda e os altos estoques portuários no principal consumidor, a China, tenham pressionado os preços para baixo pela terceira semana seguida.
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Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em alta, com a de Tóquio se recuperando após o Banco do Japão (BoJ) manter o atual volume de compras de títulos do governo japonês (JGBs) por enquanto.
O índice Nikkei subiu 0,24% em Tóquio, revertendo perdas da abertura, após o BoJ não apenas deixar seu juro básico inalterado, mas também decidir que seguirá comprando JGBs no ritmo atual. O BC japonês sinalizou que pretende reduzir as aquisições dos títulos, mas que detalhes só serão definidos em sua próxima reunião, no fim de julho.