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Guide reduz projeção do Ibovespa para 140 mil pontos com fiscal e Selic

Acompanhando a visão mais pessimista do Santander e da XP, a Guide Investimentos reduziu a previsão do Ibovespa de 155 mil para 140 mil pontos para o fim de 2024, em função da deterioração do cenário macroeconômico no Brasil, incluindo principalmente a Selic mais alta e o aumento do endividamento e risco fiscal do país, que deve continuar afugentando investidores. Ainda assim, o potencial de valorização frente ao fechamento de quarta-feira (12) é de 17%.

Apesar de ter revisado as projeções de lucro do Ibovespa para cima, a casa de análise acredita que o índice deve continuar negociando a múltiplos baixos por mais tempo.

“Com a queda menor que o esperado da Selic e com o endividamento crescente do governo, o espaço para que o fluxo migre para o mercado de ações no curto prazo é baixo”, explica.

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Além disso, a queda nos juros no exterior, particularmente nos EUA, deve ocorrer bem mais tarde do que a projeção anterior da Guide.

Segundo relatório, o preço das commodities no mercado internacional é outro fator que precisa ser acompanhado de perto. Contudo, analistas destacaram que esta variável não teve impacto negativo na revisão.

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No início deste mês, a XP também havia justificado a redução da projeção do Ibovespa de 149 mil para 145 mil pontos, devido a taxas de juros mais altas, bem como riscos fiscais, riscos de política monetária e aumento da interferência do governo em algumas empresas.

Antes disso, no fim de maio, o Santander havia revisado a projeção para o benchmark da Bolsa de 160 mil para 145 mil pontos para 2024, também vislumbrando um nova era de taxas de juros mais elevadas, em uma “mudança de marcha” das perspectivas do final do ano passado.

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