O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, viaja à Itália nesta quarta-feira (12) para reuniões com líderes do G7 em busca de aumentar a pressão sobre a Rússia, em razão da guerra contra a Ucrânia, e sobre a China, por seu apoio a Moscou e seu excesso de capacidade industrial.
Os líderes do grupo chegam à cúpula enfrentando uma série de problemas domésticos, ao mesmo tempo em que buscam soluções para muitos das questões mais urgentes do mundo.
Biden passou a noite de terça-feira (11) em sua casa em Wilmington, no Estado de Delaware, depois que um júri condenou seu filho Hunter por mentir sobre uso de drogas durante a compra ilegal de uma arma em 2018, tornando-o o primeiro filho de um presidente dos EUA em exercício a ser condenado por um crime.
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O julgamento ocorreu após a condenação criminal de Donald Trump, o primeiro ex-presidente dos EUA a ser considerado culpado de um crime. Biden e Trump se enfrentarão na eleição presidencial de novembro e estão empatados nas pesquisas de opinião.
Os chefes das democracias mais desenvolvidas do mundo abordarão vários desafios durante o encontro de 13 a 15 de junho, incluindo guerras na Ucrânia e no Oriente Médio, desequilíbrios comerciais com a China, ameaças representadas pela inteligência artificial e desafios de desenvolvimento na África.
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Os líderes anunciarão novas sanções e controles de exportação contra a Rússia, que visam entidades e redes que ajudam as forças do presidente Vladimir Putin na guerra na Ucrânia, disse o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, na terça-feira. “Vamos continuar aumentando os custos da máquina de guerra russa”, disse Kirby.
Washington planeja ampliar as sanções sobre a venda de chips semicondutores e outros produtos para a Rússia, com o objetivo de atingir vendedores terceirizados na China, disseram fontes familiarizadas com os planos.
O reforço do financiamento para a Ucrânia será uma das principais prioridades da reunião do G7, com as autoridades norte-americanas e europeias ansiosas por encontrar soluções, antes de uma possível reeleição de Trump e da incerteza que isso gerará sobre o futuro apoio dos EUA a Kiev.
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O G7 e a União Europeia estão considerando como usar os lucros gerados pelos ativos russos congelados no Ocidente para fornecer à Ucrânia um grande empréstimo inicial, a fim de garantir o financiamento de Kiev para 2025.
Biden pressionará os outros líderes do G7 a concordar com um plano para usar os juros futuros de cerca de US$ 281 bilhões de fundos do banco central russo para garantir um empréstimo de US$ 50 bilhões à Ucrânia.
Os líderes do G7 também enfrentam desafios eleitorais, com as pesquisas indicando que o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, provavelmente perderá o poder em uma votação nacional no próximo mês, e os líderes da França e da Alemanha estão sofrendo pesadas derrotas nas recentes eleições para o Parlamento Europeu.