Após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta terça-feira (11), o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, disse que ouviu do mandatário que a medida provisória (MPV 1227/2024) com iniciativas de compensação às desonerações da folha de salários de 17 setores e de milhares de municípios será retirada pelo Poder Executivo ou devolvida pelo Legislativo.
Baixe uma lista de 11 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anos
O dispositivo vinha sendo alvo de fortes críticas do setor produtivo e de parlamentares, que já cobravam do presidente do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que não iniciasse a tramitação da matéria e a remetesse de volta ao Palácio do Planalto, ampliando o impasse em torno dos benefícios fiscais aprovados pelos congressistas no fim do ano passado e que são objeto de controvérsia no Supremo Tribunal Federal (STF).
Continua depois da publicidade
O texto prevê a limitação ao uso de créditos do PIS (Programa de Integração Social) e da Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) para o abatimento de outros tributos e a vedação ao ressarcimento em dinheiro do crédito presumido − iniciativas que, nos cálculos do Ministério da Fazenda, poderiam gerar aumento de arrecadação de R$ 29,2 bilhões.
“As palavras do presidente da República foram de que estaria sendo retirada ou devolvida, dentro de negociação que vai envolver o Executivo e o parlamento, a medida provisória 1227. E que o assunto seria abordado dentro da relatoria que está com o senador Jaques Wagner (PT-BA) da compensação da desoneração que foi feita. Só que foi garantido que não haveria mais a discussão com relação a PIS e Cofins e que essa discussão seria ampla dentro do Congresso para que possamos encontrar caminhos”, afirmou Ricardo Alban em entrevista a jornalistas.
mais informações em instantes