PEQUIM (Reuters) – Quatro instrutores norte-americanos de uma pequena universidade de Iowa ficaram feridos em um ataque a faca em um parque público na província de Jilin, no nordeste da China, na segunda-feira, de acordo com autoridades da China e dos Estados Unidos.
A polícia local disse que o incidente ocorreu pouco antes do meio-dia de segunda-feira em um parque na cidade de Jilin e que o suspeito, um homem local de 55 anos de sobrenome Cui, foi detido no mesmo dia.
“Cui colidiu com um estrangeiro enquanto caminhava no Parque Beishan e, em seguida, esfaqueou o estrangeiro e três outros estrangeiros com uma faca, bem como um turista chinês que tentou impedi-lo”, afirmou a polícia da cidade de Jilin em uma declaração na rede social, acrescentando que os ferimentos das vítimas “não eram fatais”.
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Nenhum outro motivo para o ataque foi divulgado no comunicado.
O Ministério das Relações Exteriores da China disse nesta terça-feira que o incidente foi um ataque aleatório e que “não afetaria os intercâmbios normais entre os povos da China e dos Estados Unidos”.
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O deputado estadual de Iowa Adam Zabner afirmou à Reuters que seu irmão era uma das vítimas da Faculdade Cornell, em Iowa.
“Meu irmão, David Zabner, foi ferido no braço durante um ataque a faca enquanto visitava um templo na cidade de Jilin, na China”, disse ele.
“Falei com David… Ele está se recuperando dos ferimentos e está bem. Minha família está incrivelmente grata por David ter sobrevivido a esse ataque.”
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O grupo estava visitando um templo no Parque Beishan quando foi atacado por um homem com uma faca, acrescentou.
“A polícia julgou preliminarmente que esse foi um incidente aleatório, mas a investigação está em andamento”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China Lin Jian aos repórteres nesta terça-feira.
“Todos os feridos foram imediatamente levados ao hospital e receberam cuidados críticos adequados, e ninguém corre risco de vida”, disse Lin.
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Um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA disse em uma nota enviada por email que eles estavam cientes dos relatos de um “incidente de esfaqueamento” em Jilin, na China, e estavam monitorando a situação.