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Não há relação mecânica entre políticas monetárias de EUA e Brasil, diz diretor do BC

“No curto prazo, não quer dizer que (se) o Fed está deixando de baixar juros, a gente vai deixar de baixar juros aqui”, disse Paulo Picchetti

O diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos do Banco Central, Paulo Picchetti, reforçou nesta segunda-feira que não há relação uma mecânica entre as políticas monetárias dos Estados Unidos e do Brasil.

“No curto prazo, não quer dizer que (se) o Fed está deixando de baixar juros, a gente vai deixar de baixar juros aqui”, comentou Picchetti, durante evento pela internet. “Nem o contrário”, acrescentou.

O diretor pontuou que no longo prazo há uma “relação de equilíbrio” entre as atuações dos BCs.

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Em suas comunicações oficiais e nas falas do presidente do BC, Roberto Campos Neto, a autoridade monetária já vem registrando que a relação entre os juros dos EUA e do Brasil não é mecânica. A indicação é de que os diretores estarão atentos aos mecanismos de transmissão do cenário externo para a conjuntura brasileira.

Picchetti participa nesta segunda-feira do webinar “Desafios de Política Monetária”, promovido pela FGV/EESP.

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