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Secretário dos EUA vai ao Oriente Médio para pressionar pelo cessar-fogo em Gaza

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, viajará para o Oriente Médio na próxima semana, informou o Departamento de Estado dos EUA nesta sexta-feira (7), enquanto Washington tenta pressionar Israel e o Hamas a aceitarem uma proposta de cessar-fogo que o presidente norte-americano, Joe Biden, apresentou na semana passada.

Em sua oitava visita à região desde que os militantes do Hamas atacaram Israel, em 7 de outubro, desencadeando o mais recente surto no conflito israelense-palestino de décadas, o principal diplomata dos EUA visitará Egito, Israel, Jordânia e Catar e se reunirá com seus líderes.

A visita de Blinken ocorre depois que Biden apresentou um novo plano de cessar-fogo para encerrar a guerra de oito meses e em um momento em que as tensões entre Israel e o Hezbollah do Líbano aumentaram nos últimos dias, com ambos os lados sinalizando a disposição para um confronto maior.

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“O secretário discutirá como a proposta de cessar-fogo beneficiaria tanto os israelenses quanto os palestinos”, disse o Departamento de Estado em um comunicado. “Ele enfatizará que isso aliviaria o sofrimento em Gaza, possibilitaria um aumento maciço na assistência humanitária e permitiria que os palestinos retornassem aos seus bairros.”

As conversações mediadas por Egito, Catar e outros para organizar um cessar-fogo entre Israel e o movimento militante Hamas na guerra de Gaza foram repetidamente paralisadas, com cada lado culpando o outro pela falta de progresso.

O cessar-fogo, segundo o Departamento de Estado, também abriria a possibilidade de alcançar a calma ao longo da fronteira norte de Israel com o Líbano e estabeleceria condições para uma maior integração entre Israel e seus vizinhos árabes.

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“O secretário também continuará a reiterar a necessidade de evitar que o conflito se agrave ainda mais”, acrescentou.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse na quarta-feira que Israel estava preparado para uma ação forte no norte. Ele advertiu em dezembro que Beirute seria transformada “em Gaza” se o Hezbollah iniciasse uma guerra total.

A guerra entre Israel e o Hamas começou quando combatentes palestinos liderados pelo Hamas atacaram o sul de Israel a partir de Gaza, matando mais de 1.200 pessoas e fazendo mais de 250 reféns, de acordo com os registros israelenses.

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A campanha aérea e terrestre de Israel em Gaza deixou o território em ruínas, levou à fome generalizada e matou mais de 36.000 pessoas, de acordo com as autoridades de saúde palestinas.

Enquanto estiver na Jordânia, Blinken participará de uma conferência sobre a resposta humanitária a Gaza, informou o departamento.

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