Em dia agenda fraca e provável liquidez reduzida, o Ibovespa Futuro abriu com queda nesta sexta-feira (31), na volta do feriado de Corpus Christi, com todas as atenções voltadas para a divulgação do índice de preços PCE dos Estados Unidos.
Os dados sobre a medida de inflação preferida do Federal Reserve serão divulgados às 9h30 e analisados de perto em busca de indicações sobre como o banco central norte-americano irá agir com os cortes de juros neste ano.
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Às 9h10, o índice futuro com vencimento em junho caia 0,16%, aos 123.160 pontos.
Em Wall Street, os índices futuros dos EUA operam em queda, ampliando as perdas da véspera, enquanto esperam dados de inflação e falas do presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic.
Nesta manhã, Dow Jones Futuro caía 0,10%, S&P500 recuava 0,11% e Nasdaq Futuro tinha queda de 0,26%.
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Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista opera com baixa de 0,22%, cotado a R$ 5,197 na compra e na venda. Já dólar futuro (DOLFUT), subia 0,09%, indo aos 5.199 pontos.
Os preços do petróleo operam com baixa, à medida que investidores digerem comentários das autoridades do Fed, que disseram que era muito cedo para começar a considerar cortes nas taxas de juros, e após um aumento surpreendente nos estoques de gasolina dos EUA que pesou sobre o mercado.
As cotações do minério de ferro na China fecharam no vermelho, com a redução da demanda no curto prazo e dados desanimadores sobre as fábricas chinesas pesando sobre o sentimento.
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Os mercados europeus operam ligeiramente em alta, ampliando os ganhos da sessão anterior, enquanto os investidores repecurtem dados de inflação da região, que subiu 2,6% em maio. Economistas consultados pela Reuters previam um aumento de 0,1 ponto percentual em relação ao valor de abril de 2,4%.
Os mercados asiáticos fecharam sem direção única, à medida que investidores digeriam uma enxurrada de dados da região. Os números da produção industrial do Japão mostraram uma queda surpreendente de 0,1% em abril em relação ao mês anterior, contra uma pesquisa da Reuters que previa um aumento de 0,9%.
Outro conjunto de dados mostrou que o núcleo da inflação na capital do Japão, Tóquio, subiu 1,9% em maio, em linha com as expectativas da pesquisa da Reuters. Já o índice de produção industrial da Coreia do Sul subiu 2,2% na comparação mensal em abril, em uma base com ajuste sazonal, superando a expectativa de uma pesquisa da Reuters de um aumento de 1,1%.
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Dados da China mostraram que o seu setor industrial contraiu inesperadamente em maio, com o índice oficial de gestores de compras (PMI, na sigla em inglês) a situar-se em 49,5, face a 50,4 em abril.