O fundo investidor ativista Elliott Investment Management investiu mais de US$ 2,5 bilhões na Texas Instruments e está pressionando a empresa a melhorar seu fluxo de caixa livre.
O Elliott propõe que a Texas Instruments adote uma estratégia que, segundo ele, faria a empresa alcançar um fluxo de caixa livre de US$ 9 ou mais por ação até 2026. O canal CNBC divulgou em primeira mão alguns dos detalhes da participação da Elliott. As ações subiram até 3,4% em Nova York.
“Os investidores estão preocupados que a Texas Instruments tenha se desviado de seu compromisso de longa data em impulsionar o crescimento do fluxo de caixa livre por ação”, disse a Elliott em um comunicado na terça-feira (28).
A Texas Instruments e seus pares têm enfrentado dificuldades devido a uma queda geral nas encomendas de chips nos últimos meses. Mas a última previsão de receita da empresa indicou que os compradores começaram a retomar as encomendas de chips depois de trabalhar por meio de um excesso de componentes. Em abril, a empresa projetou vendas no período atual de até US$ 3,95 bilhões, superando os US$ 3,78 bilhões que os analistas esperavam.
A previsão seguiu mais de um ano de vendas em queda. A receita no primeiro trimestre caiu 16%, para US$ 3,66 bilhões, marcando o nível mais baixo desde 2020. Os analistas estimavam US$ 3,6 bilhões. O lucro foi de US$ 1,20 por ação, abaixo dos US$ 1,85 do ano anterior.
As ações da Texas Instruments haviam ficado atrás de uma alta do Índice de Semicondutores da Bolsa de Valores de Filadélfia este ano. Os investidores têm investido em empresas como a Nvidia, recompensando-as pelo aumento nas encomendas relacionadas à computação de inteligência artificial.
Enquanto isso, a Texas Instruments é a maior fabricante de semicondutores analógicos e processadores embarcados. Seus produtos desempenham funções simples, mas vitais, como a conversão de energia para diferentes voltagens dentro de eletrônicos. Embora alguns de seus chips sejam usados nas mesmas máquinas que os processadores da Nvidia, muitos de seus produtos desempenham papéis mais simples em eletrônicos domésticos, maquinário industrial e veículos.
Esses chips geralmente requerem técnicas de produção menos avançadas do que produtos digitais, mas a empresa iniciou um plano para reformar fábricas. Como parte desse esforço, a Texas Instruments vai encerrar quase completamente a terceirização da produção.
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