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Rio Grande do Sul espera rajadas de vento de mais de 100 quilômetros por hora

O litoral do Rio Grande do Sul, estado devastado pelas inundações desde o início das fortes chuvas, no fim de abril, está se preparando novamente para enfrentar condições climáticas extremas nas próximas horas.

De acordo com informações da Climatempo, um ciclone extratropical que está na costa do estado deve levar ao litoral, nesta terça-feira (28), rajadas de vento com velocidade acima de 100 quilômetros por hora.

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A previsão da meteorologia é a de que as chuvas continuem intensas no extremo sul gaúcho, com acumulados que fiquem entre 25 e 50 milímetros.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu cinco alertas meteorológicos de ventos costeiros e chuvas intensas em praticamente toda a faixa leste do território gaúcho. Segundo a Climatempo, o ciclone deve chegar à região central e à área metropolitana de Porto Alegre (RS) ainda nesta terça.

No decorrer da semana, com o afastamento do ciclone, a chuva deve diminuir.

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Nível do Guaíba segue abaixo de 4 metros

De acordo com medição realizada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), às 6h15 desta terça-feria, no Cais Mauá, o nível das águas do lago Guaíba, em Porto Alegre, continua abaixo de 4 metros (3,71m).

Segundo o Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o patamar dos rios ainda deve se manter elevado, mas diminuirá gradativamente nos próximos dias.

O nível do Guaíba continua acima da chamada “cota de inundação”, que é de 3 metros. O pico histórico foi registrado no início do mês, quando o lago bateu 5,33 metros.

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Na terça-feira passada (21), o Guaíba havia recuado e ficou abaixo dos 4 metros pela primeira vez desde o dia 3 de maio.

De acordo com boletim da Defesa Civil do estado, o total de mortes desde o início das enchentes, no fim de abril, é de 169. O número de pessoas desaparecidas é de 53 até o momento, e há 806 feridos.

Até agora, 469 dos 497 municípios do estado foram afetados, de alguma forma, pelas enchentes. Ao todo, são mais de 2,34 milhões de pessoas atingidas.

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