Bebê fica desnutrido e passa a ter sérios problemas de saúde, após os pais terem escolhido dieta vegana e abandona filha.
Esse caso é um alerta para todas as famílias, antes de pensar no tipo de dieta que irá oferecer para uma criança, é preciso entender que as necessidades deles são diferentes das pessoas adultas. Caso o filho pequeno tenha necessidade de dieta com restrição, o médico e o nutricionista poderá ajudar a aprender como escolher os alimentos certos, indicados para a criança.
Uma bebê de 19 meses não se desenvolveu bem devido a alimentação que os pais ofereciam, ela aparentava ter apenas 3 meses de vida, sem contar que, por conta da decisão dos pais em alimentar a filha somente com dieta vegana extrema, a criança passou a apresentar vários problemas de saúde.
A dieta da criança se alimentava praticamente a base aveia, batatas, torradas, arroz, isso porque os pais não se informaram sobre dieta vegana da maneira correta, eles optaram para um conceito extremo com pouquíssimas opções e pobre em nutrientes. Segundo especialistas em dieta alimentar, é possível oferecer dieta vegana para crianças, desde que seja orientada por profissionais para o organismo receber uma nutrição correta e não ficar fragilizado por conta da alimentação incorreta, como aconteceu com essa bebê de 19 meses.
Um dia a menina ficou entre a vida e a morte, a mãe teve que ligar para urgência e pedir uma ambulância. Quando os paramédicos chegaram, a criança estava tendo convulsões, mais tarde confirmada a causa por desnutrição. No hospital Australian Associated Press foi verificado que a bebê não tinha dentes, lábios e mãos roxas, baixíssimo tônus muscular entre outros problemas.
A menina foi tratada e levada para outra família que a adotou; “Ela não conseguia sentar, não conseguia falar nada, não conseguia se alimentar, não conseguia brincar com brinquedos, ela não conseguia rolar também”, disse a nova mãe.
O caso aconteceu em 2018, mas essa semana saiu a sentença dos pais, ficou determinado pela justiça, que pai e mãe terão de prestar 300 horas de serviços comunitários cada um.